Seria uma reportagem comum sobre furto (não devia ser comum por simplesmente acostumarmos com isso) se eu não tivesse participado dessa história de alguma forma.
Hoje pela manhã no escritório, ao me deparar com esse vídeo da Reportagem do Jandaia On Line, tremi.
Tremi porque vi na entrevista, o cara que conversei por pelo menos 15 minutos no domingo, na Rodoviária da Cidade de Apucarana. Creio que ele acabava de chegar de Santa Catarina, conforme ele mesmo disse. Percebi que ele não batia bem, mas como eu gosto de dar trela pra "louco", continuei a conversa. Fiquei com medo algumas vezes.
O que eu fazia lá? Esperava o mestre Benedito, diretor do Grupo Catarses me buscar para mais um ensaio dominical, que por coincidência ou azar mesmo, atrasou. E o pior que eu estava sozinha, sem os companheiros do grupo que normalmente vão também. Todo mundo resolveu faltar.
Passou pela minha cabeça dele querer me assaltar. Estava sujo e somente com um saco nas costas, que deixou no chão enquanto conversávamos. Não havia ninguém por perto. Seria fácil ele ter levado minha bolsa (acho que o saco o impediu).
Falou da mãe, de namorada, do que eu fazia lá e porque eu estava lá.
O Dito chegou e eu me "livrei" dele. Pelo menos até nesta manhã. Que choque!
Deus e o meu anjo da guarda estavam me protegendo e eu já agradeci por isso.
O fato é que eu acho que nunca vou me esquecer (preciso ter histórias pra contar pros meus netos rsrsrs).
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